Seguidores

terça-feira, 1 de outubro de 2013

NOS BRAÇOS DE MORFEU



Ainda com os olhos fechados
meus sentido queriam gritar
pois minha consciência desconhecia
para onde minha mais íntima fantasia
havia de me levar
Despertei sem acordar
ao ouvir o delicado farfalhar de folhas
e o discreto sussurro do mar...
Espertei meus sentidos ao perceber
uma despretensiosa brisa que me refresca 
desviando o calor de intensos raios de sol
que insistiam em minha pele penetrar
N'um débil pescar de olhos
pude aos poucos vislumbrar 
aquele pedaço de paraíso 
no qual Morfeu me fez parar 
O essencial à minha vida
pude aos poucos observar
tantos encantos e desejos
mas o amor não estava lá...
Que tipo de sonho é esse onde vim parar
pois se o amor não se faz presente 
aqui eu não quero estar!
Sem paixão o que era belo veio logo a pretejar 
Grandes muralhas surgiram 
para meu coração limitar 
cheia de pesar e tristeza
dos braços de Morfeu decidi me jogar
em um suicídio onírico 
vi a liberdade regressar 
pois nenhum sonho é maravilhoso 
se o amor nele
eu não puder compartilhar.

By: Janna Teixeira 

"Sonhar é acordar-se para dentro" (Mário Quintana)


Nenhum comentário:

Postar um comentário