Seguidores

terça-feira, 22 de maio de 2012

O estilo Cadinho de ser...

Lord Byron, em certa ocasião citou:
"Uma amante pode ser tão incômoda quanto uma esposa quando se tem apenas uma"

Talvez seguindo esta máxima de Byron, João Emanuel Carneiro tenha se inspirado para compor o caricato personagem de Alexandre Borges, o Carlos Eduardo (Cadinho para Verônica e Cadu para Norma); que além de duas famílias mantem um caso com Alexia, com quem insiste em se casar, e inclusive,  já tem até uma filha com a mesma.
Ver as peripécias que o atrapalhado "Don Juan" Cadinho faz para estar presente em suas duas casas, dedicar amor as esposas e filhos é hilário. Ainda restando forças e disposição para lutar pela exclusividade de sua amante. 
Cadinho não é o primeiro bígamo da teledramaturgia nacional, quem não lembra do caixeiro viajante Quequé (Ney Latorraca), da minissérie Rabo de Saia, que acredita em um único código: o amor, e seguindo este conceito ele mantém três esposas e filhos, em três cidades diferentes do nordeste. A minissérie foi um sucesso, o personagem interpretado por Ney Latorraca na versão Global, tornou-se inesquecível.
Já na novela Passione, o italianinho Berilo, personagem de Bruno Gagliasso, sobrou em cena, dividindo-se entre as duas esposas, como no caso do personagem de João Emanuel Carneiro, Cadinho e do "trígamo" Quequé, o 'farabuto' Berilo também representou uma figura machista e falastrona na TV. 
Cadinho, Quequé e Berilo são personagens de grande carisma, e talvez por jurarem amor pleno a cada uma de suas esposas e mostrando-se dedicados, tenham conquistado a simpatia dos telespectadores brasileiros pela veia cômica na qual colocaram seus papeis. 
Na vida real, existem soltos pela vida diversos homens como esses três personagens citados acima, cabe-nos saber se como eles dispõem de tanto amor e dedicação pelas famílias que escolheram para si.
Numa ocasião dessas da vida conheci um pedreiro, que veio a minha casa colocar um piso e numa conversa dele conosco, durante o trabalho, nos confidenciou ter três famílias: uma mulher no Piauí , com quem tinha um filho; outra em Salvador, com quem tinha três crianças e, uma terceira aqui em Fortaleza, com quem tem um casal de filhos. Atualmente, além da mulher que mantém em Fortaleza tem uma amante, prima da esposa, que convive em sua casa e desfruta dos mesmos lazer e prazeres da família oficial. Minha opinião sobre esta figura divide-se entre o cômico e o canalhismo, dizer-se apaixonado por quatro mulheres e incapaz de viver sem uma delas é no minimo infame. Agora só sei de uma coisa, o cara trabalha sem parar, dia e noite, fins de semana e feriado... em plena véspera de Natal estava colocando cerâmica na vizinhança... Segundo ele, manter três famílias, presentear seis filhos, agradar três esposas e ainda valorizar a amante custa caro, muito caro...
O que me deixa "bege" é que o cara nem é do tipo galã, é baixinho e magricela mas muito estiloso, usa brincos, o cabelo todo Neymar, um visual acompanhando tendencias e regado por uma baita lábia.
De pessoas como o Gildo, o pedreiro de mil utilidades, o Brasil está repleto, uns com as boas intenções de  grandes amores, outros por puro canalhismo. A justiça condena tal ato, o casamento tem de ser monogâmico,  somente uma mulher poderá perante a justiça tornar-se esposa de um homem. No caso do pedreiro, ele simplifica dizendo que é solteiro, casado só por convivência, nunca no papel: "Eu quero é amar e ser amado, não sou nenhum vagabundo ou criminoso pra ser tachado de marginal pelo juiz".
A nós expectadores e fãs do estilo Cadinho de ser, resta-nos bolar rir com suas peripécias, e até torcer para que ele consiga manter suas famílias e amá-las incondicionalmente, se é que isto é possível...

Nenhum comentário:

Postar um comentário