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sexta-feira, 22 de junho de 2012

A bula de um poeta...


As pessoas pensam porque sentem,
sentir é a ação dada a quem tem sentimento,
é uma consciência intima
é o discernimento da sensibilidade.
E é por ter tal aptidão que o poeta descreve o que pensa,
o que sente, o que tem em seu intimo...
Suas palavras são os compostos da alma
cada termo descrito, cada frase formada
desenham seus sentimentos
No auge de sua delirante inspiração
tem de conter-se para saber dividir o que é sentimento
e o que é emoção...
Diante de uma grande emoção
muitas vezes agimos sem pensar,
pois estamos dentro de um estado afetivo intenso,
movidos por uma reação instintiva e, geralmente,
não-racional.
E é nesse ponto que encontramos a grande diferença pois, 
o sentimento é racional,
e ele está amparado por elementos intelectuais...
Nós refletimos quanto ao que sentimos,
fazemos escolhas, utilizamos nosso livre-arbítrio...
E o poeta quando compõe seu texto 
tem que estar atento para saber manipular as palavras,
pesando as diferenças,
e assim conseguir passar ao seu leitor o que sente,
e o que está tomado por emoção em seu poema...
E quando falamos de amor,
colocamos ele dentro dessas duas opções:
Como emoção:
ele vem arrebatador,
nos torna passionais,
nos toma com paixão,
fervilha em nosso cérebro,
coibindo a razão...
Como sentimento:
ele nos ampara,
nos faz idealizar o futuro,
mitiga as dores da alma,
nos enche de entusiasmo
e exala inspiração...
Um poema é pele que arrepia,
é grito que salta da garganta,
é o bater do coração que pára e dispara,
é um sorriso que invade a cara,
é uma lágrima que lhe banha os olhos...



O poeta não é nada mais do que as palavras que escreve pois, 
dentro de todos nós, vive guardado um grande poeta, 
que se emociona e sente, 
e por isso, escreve!



"QUEM FAZ UM POEMA ABRE UMA JANELA..." (MÁRIO QUINTANA)

Por: Janna Teixeira,  poeta em construção...










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