Queria eu ser criadora do verbo poetizar
e ter a poesia correndo em minhas veias
como o sangue que meu coração bombeia
em um 'baticum', que não pode falhar
Queria eu rimar as palavras
como no ato de respirar
inconsciente e vital
sem a necessidade de ponderar
Queria eu poetar
para sentir-me poetisa
ter no olhar o encantamento
por despejar no papel o alimento
que faz minha alma sossegar
Quero eu ser despido de qualquer principio
para converter amor em lamentos e dores em suspiros
pressagiar as decepções e sensualizar os calafrios
rabiscar as paixões e realçar os sorrisos
Quero versar tudo que admiro
o que me pasma o olhar
o que me faz apaixonar
e o que me causa choramingos
Sendo eu criadora do verbo poetizar
versaria o que há comigo
e o que em minha alma vem impregnar
transformaria emoções em palavras
para poder colocar no papel da vida
os fragmentos de minha despretenciosa poesia.
por: Janna Teixeira
"Se a poesia não surgir tão naturalmente como as folhas de uma árvore, é melhor que não surja mesmo." (John Keats)
Que lindo poema amiga *-*
ResponderExcluirAdoro sua poesia !! bjos
Estou alegre por encontrar blogs como o seu, ao ler algumas coisas,
ResponderExcluirreparei que tem aqui um bom blog, feito com carinho,
Posso dizer que gostei do que li e desde já quero dar-lhe os parabéns,
decerto que virei aqui mais vezes.
Sou António Batalha.
Que lhe deseja muitas felicidade e saúde em toda a sua casa.
PS.Se desejar visite O Peregrino E Servo, e se o desejar
siga, mas só se gostar, eu vou retribuir seguindo também o seu.
Oi Janna
ResponderExcluirNão foi a criadora do verbo poetizar, mas sabe conjugá-lo brilhantemente.
Lindíssimo poema!
Beijos
Eu também queria ter a poesia em minhas veias em todo momento possivel,mas as vezes no dia dia,a poesia foge e da lugar ao cinza descolorido...ainda bem que o arco-iris aparece...Graças a Deus!!
ResponderExcluirBelo poema...imensamente belo...
bj